domingo, 17 de agosto de 2014

Cigarros - IV



Ao nos aproximarmos da porta principal, passou em minha cabeça a cena do casal que me seduziu, seria muito errado se eu o agarrasse ali mesmo? Sim, seria! Pois continuei a andar para o salão com as luzes apagadas e vários flashs na batida da música. Alexandre tinha uma das mãos em minha cintura, eu conseguia sentir os seus dedos bem próximos a minha bunda - sim, eu estava gostando, fazer o que? Em determinado canto próximo a parede pedi para pararmos - claro que seria ali que eu o agarraria contra a parede - e ali ficamos nos mexendo no ritmo da música. Eu estava louca para beijá-lo e então comecei a atentá-lo, talvez ele se tocaria e partisse para cima de mim sem que eu precisasse me jogar nos braços dele.
Eu me mexia bem devagar, a música era sensual e me ajudou muito nessa tentativa de sedução. Eu levantei meus braços e os abaixei singelamente com as mãos em meu corpo, mordia os lábios e olhava diretamente para sua boca - e ai? que hora ele me agarra? - jogava meus cabelos de um lado para o outro enquanto me virava de costas para ele e deslizava as mãos pelas paredes, abaixava e levantava em movimentos leves e mínimos.
Finalmente ele percebeu minhas intensões e começou a me acompanhar, passou a mão por minhas coxas enquanto eu voltava a minha postura correta, com esse seu primeiro toque minhas pernas amoleceram. Num reflexo rápido acompanhando a música ele me virou, e me olhou nos olhos - isso - seu olhar sacana me provocava com os desejos mais insanos que eu poderia ter. Ele colou meu corpo no dele, e passeava suas mãos no meu corpo desde a nuca até o fim das costas. Quando sua barba se fez presente no meu pescoço, foi como ter encontrado o paraíso - sempre soube que o paraíso cheirava bem, mas ele estava espetacular - sem querer soltei um gemido ousado demais. Nosso ritmo era impactante, nossas vontades as mesmas, mas algo nele o segurava para não me beijar. Talvez ele não gostasse de coisas em público como tinha dito de inicio, ou talvez o problema fosse eu. Eu sabia que tímido, ele não era, impossível. Eu o puxei pelo pescoço e aproximando os lábios de seu ouvido sussurrei ''Vou beber algo'' ele afirmou com a cabeça e continuou por ai, cheguei ao balcão e pedi uma dose de Jagger Maister, rapidamente bebi, joguei a cabeça para trás, e balancei o pescoço, junto com a bebida me veio coragem também.
Voltei para Alexandre e quando eu o vi, as luzes começaram a se apagar, senti a necessidade de provocá-lo, quando ficamos frente a frente as luzes se apagaram por completo. Coloquei minhas mãos em suas coxas e apertei levemente, subi um pouco as mãos e enquanto uma seguia as costas largas, a outra finalmente sentiu o volume daquela calça, imediatamente ele segurou minhas mãos - merda, merda, merda, merda - e sussurrou em meu ouvido:
- Porque está fazendo isso?
- Eu quero te beijar! - disse sem nenhum pingo de vergonha, apenas queria prová-lo!
- Hummm, e acha que vai conseguir?
- Você não quer?
- Quero, quero muito - disse me grudando em seu corpo - mas eu disse que só faria, quando você implorasse - ele me virou contra a parede e me tirou um gemido alto - pede, quero que implore.

Filho da puta, cai facinho no plano dele, mas eu não estava em condições de negar nada.


- Eu quero te beijar, permita-me? - disse em quanto as luzes voltavam ao normal - eu quero muito te beijar - apalpei levemente seu pau que já estava um pouco excitado.
Nesse momento ele levantou minha perna na altura de sua cintura, e com a outra mão abriu o botão de sua calça. Prendi minha perna na dele quando não senti seu toque em minha coxa. Alexandre enrolou meu cabelo em sua mão e puxou para trás, eu só conseguia ver as luzes e o teto escuro daquele salão, recebi leves mordidas em meu pescoço e fiquei molhada no mesmo instante. Ele guiou minha mão para apalpá-lo novamente, imediatamente comecei a senti-lo cada vez mais duro
- Haja normalmente, não quero ser expulso - sussurrou em meu ouvido enquanto abria o zíper de sua calça e enfiava minha mão dentro de sua cueca.
Pude sentir sua pele quente, e a grossura de seu pau em minha mão. Aquilo estava delicioso, e eu queria muito transar com ele:
- Deixa eu sentir você agora deixa - ele falava com um tom muito safado e gostoso - você está deliciosa demais - disse deixando nossos corpos sem espaços, ele estava totalmente colado em mim.
Ninguém conseguia ver a calça aberta, mas podiam imaginar claro, eu o estimulava e ele me sentia totalmente excitada e molhada por ele:


- Eu quero transar com você
- Eu também quero!
- Mas eu quero agora
- Vamos para algum lugar então
- Shiiu, eu quero aqui e agora!

domingo, 10 de agosto de 2014

Cigarros III

A área de fumantes era pequena, como uma varanda de apartamento e não haviam muitas pessoas que pudessem me tirar o sossego. Me aproximei de uma mesa, alta e pequena, onde coloquei meu copo com vodka e gelo. Sentei em um banco de madeira com a vista para a rua movimentada. Tirei meu cigarro da bolsa e o acendi com rapidez, não por pressa, mas por experiência. O primeiro trago me trouxe uma calma irresistível, com os olhos fechados, a fumaça saia da minha boca e desenhava meus desejos no céu estrelado. Segurava o cigarro com a delicadeza de uma mulher extremamente segura, a marca vermelha do meu batom estava mais fraca mas ainda ali. 
Eu não parava de pensar em Alexandre, pensei até que pela minha agressividade de inicio o afastaria. E se afastasse? Ah, tudo bem! Eu estava ali, o bar estava ali, pessoas estavam ali e eu encontraria alguém. Aliás, ele não era tudo isso - é claro que estava tentando me conformar caso ele não voltasse em quinze minutos. Mais uma tragada, o cheiro de cravo me deixava mais disposta ainda, se caso ele não voltasse eu o atiçaria a noite toda.
No fim do meu cigarro eu encontrei o tal casal da porta, eles sorriam um para o outro enquanto ela se ajeitava no vestido escuro, talvez verde ou azul. Ele arrumava a camisa, deixando primeiro botão aberto. Em algum momento a vi passando os dedos no lábios, como se estivesse limpando a boca - pronto, foi o que me excitou mais ainda - era óbvio que o sorriso dele só estava ali devido á um belo boquete que acabará de receber. Não vou dizer que eu queria estar no lugar dela - mas eu queria - mas eu confesso que... ali? Numa festa? Eu não teria coragem - teria sim, muita - com pessoas imaginando minhas intimidades - seria melhor ainda - definitivamente, não - eu estava louca por isso! Senti a vodka me deixando mais (in)capacitada para minhas vontades, mais que deveria até.
Olhei no meu celular e já tinha passado das onze e meia da noite. Ouvia uma música mais pesada no salão e tive vontade de voltar. No meu copo só tinha gelo, e eu precisava de mais coragem, aliás, mais bebida! Apanhei meu celular, meu maço de cigarros, minha bolsa, e ao me virar dei de cara com Alexandre - oh céus, Stella respira, vamos lá! Inspirar, expirar. Ele me segurou pela cintura de um jeito magnifico, aquelas mãos grandes sobre minhas costas fez com que minhas pernas balançassem e se colassem mais ainda em seu corpo:
- Eu disse que voltaria, quis fugir de mim? - ele me questionou com o sorriso escondido.
- Fugir? Não sou mulher de fugir - sim, nem eu mesma me aguentei, e começamos a rir juntos - desculpe, a risada foi porque...
- Porque você ainda está nos meus braços? - me interrompeu rindo mais ainda
- Porque eu estou ainda em seus braços! - braços fortes, deliciosos - Não por isso, mas por...
- Por não querer sair dos meus braços?
- Também - aliás, muito - não! Com licença, preciso beber!
- Quer beber o que?
- Quero vodka!
- Trouxe pra você! - não é possível, ele trouxe vodka pra mim!
- Não quero a sua, quero a minha
- Se eu te dei é sua, deixe de ser difícil.

Difícil? Ele estava me achando difícil? Ótimo, bom saber! Aliás, foi muito bom saber que ele estava indo atrás de uma mulher difícil, eu despertei a vontade dele em algo então:
- Pois bem, eu aceito a vodka! - disse ainda em seus braços, saindo lentamente e passando as mãos em seus braços fortes. 
- Mas quero um beijo em troca Senhorita.
Ele o que? Relaxa Stella, relaxa é só um beijo. Mas o que? Um beijo por bebida? Não, ele está achando que eu sou o que? Me afastei do seu corpo, dei ombro quando ele dizia que foi apenas uma brincadeira, e não queria nada em troca. Peguei o copo de sua mão e dei um gole exagerado até:
- Obrigada, mas beijo não está disponível no momento!
- Mas vai estar - disse quando se apoiava na grade da área de fumantes apalpando sua barba - nossa, a barba... mais um motivo pra eu ter certeza que queria transar com ele, era linda, bem arrumada, com fios uniformes e sugestivamente cheirosa - até o fim da noite você vai estar implorando para eu te beijar.
- Você se acha realmente tudo isso Senhor Alexandre? Imagino que seus relacionamentos sejam daqueles que duram apenas alguns momentos, ou no máximo uma noite. Ninguém aguentaria passar mais do que isso com o Senhor.
- Não só acho como tenho certeza, e pode parar de me chamar de Senhor. Não sou tão velho assim, estou inteiro ainda não acha? - ri sem preocupação, ele riu junto com um sorriso sem graça no fim esperando que eu concordasse com ele por fim, mas não o fiz!
Naquele momento me senti realmente ''bem'' e pude perceber que deveria levar mais alguns minutos para beber algo se caso eu quisesse lembrar da noite. Ele me convidou para entrar e dançar um pouco, guardei tudo que tinha nas mãos e fui com ele. Alexandre me segurou pela cintura novamente e me guiou até a porta principal onde começamos a nos balançar ao som de um bom rock.











terça-feira, 22 de julho de 2014

Cigarros - II

Logo quando cheguei na festa vi poucas pessoas dentro de uma sala linda. Os quadros pela parede deixavam o ambiente mais rico e atraente. Haviam sofás espalhados nas laterais, num tom vermelho bem forte mas com apenas as luminárias brancas e pratas em formatos abstratos, acesas ficavam num tom bordô com tons alaranjados que refletiam em meus cabelos longos e levemente cacheados. As paredes eram escuras, e o que mais me chamava atenção era o lustre, imenso com detalhes prateados. Ele ficava no centro da área principal e era perfeito. Do lado oposto dos sofás, havia um balcão retangular e enorme, com todas as bebidas expostas de maneira suculenta, aquele lugar era demais.
Eu esperava em silêncio, tocava uma música muito sensual, e aos pouco, as poucas pessoas dali já estavam flertando entre si, e eu? Eu não sabia o que a noite me reservava.
Passou alguns segundos e encontrei um casal encostado na porta, eles estavam se devorando, ela o beijava de um jeito que parecia que iria comê-lo, ele começou a beijar o pescoço da moça e enfiou sua boca em seus seios. Não tinham vergonha nenhuma de estarem ali e confesso que eu queria estar numa situação daquelas. Continuei observando eles, e a cada gesto um calor subia pela minha nuca que me obrigou a ir até o bar pegar algo para beber. Sentei em um banco próximo ao balcão e lá pude ter uma visão melhor do tal casal. Ele estava com uma mão entre suas coxas e era fácil notar que ela estava adorando aquilo. Sua cabeça estava jogada para trás, isso só intensificava mais ainda a busca de seu primeiro orgasmo da noite. 

Me peguei extremamente excitada com aquela cena.

Um rapaz aproximou-se mas dei de ombros, eu estava focada no casal quando de repente ele chegou tão perto e suspirou em meu ouvido dizendo algo que não entendi, o susto foi tão grande que minha bolsa caiu no chão, ele se apressou em pegá-la e logo se colocou a pedir desculpas pela forma com que se aproximou. Se apresentou como Alexandre, morava à algumas quadras dali, sua voz era firme e sensual demais. Ele não parava de reparar em meus lábios. 
Confesso que gostaria de ver os últimos suspiros daquele casal, eles estavam num ápice delirante mas pelo jeito Alexandre conseguiu tirar minha atenção. Ele era alto, tinha braços e pernas fortes, sua pele era clara, rosto com formato másculo com olhos castanhos claríssimos, mas acho que era um tom mel - as luzes não me deixavam ter certeza. Não pude não reparar em sua calça jeans surrada marcando levemente sua bunda e as coxas, da camisa preta saia alguns traços, provavelmente uma tatuagem bem grande. Alexandre tinha uma boca maravilhosa, rosada, sua barba clara e grande cobria os lábios superiores. Eu estava fascinada pelo seu cabelo, raspado dos lados e em cima grande e jogado de lado, conseguia notar alguns fios brancos, provavelmente estava passando dos trinta.
- Conhece o casal? -ele me perguntou tranquilamente entre uma pausa longa. Deu um gole no uísque e a outra mão no celular, provavelmente estava desligando -Venho sempre aqui e é a primeira vez que os vejo.
- Não os conheço, parece que eles estão gostando muito daqui -disse rindo da situação na minha cabeça.
- Eu não gosto dessas coisas, fazer isso em lugares públicos excitam muito mulheres, mas não à mim... Você gosta?
- Sinceramente, estou adorando o casal - disse me virando ao balcão e pedindo uma bebida - mas já que não gosta, pare de olhar!
Estava cansada de homens do tipo, adoram uma sacanagem mas não assumem, por um instante todo meu tesão tinha ido dar uma voltinha junto com a reação dele.
- Poxa, que agressiva você! Mas está certa, tenho algo mais próximo que estou gostando mais de observar - disse lambendo os lábios, o uísque escapou pelas laterais do copo - Merda, desculpe... Perdi a concentração na bebida olhar a boca da senhorita...?
- Stella, prazer! - disse entregando um guardanapo para ele enxugar as gotas de uísque sobre a calça que envolviam suas coxas de uma maneira deliciosa, mas suas mãos estavam ocupadas com o copo e com o celular - É melhor limpar... a calça... vai ficar... hum, molhada ou talvez manchada...
Sim, eu estava gaguejando e sabe o porquê? Não havia reparado no volume de sua calça - e nossa, que volume. Ele percebeu a surpresa que tive, e antes de fazer qualquer piadinha do tipo ''Pode limpar para mim?'' e passou a mão em toda a região molhada, acariciando levemente o tal volume. Stella respira fundo, se acalma. Meu consciente gritava comigo tal frase três, quatro ou talvez cinco vezes seguidas. Não reparei mas eu já estava mordendo os lábios vendo aquele corpo na minha frente, confesso que se fosse para escolher alguém naquela noite, seria ele. 
Ele percebeu minha feição totalmente atraída, se levantou e se afastou um pouco do balcão, agora sim a vista era perfeita, conseguia vê-lo inteiro:
- Senhorita, me dê licença vou ao banheiro lavar as mãos, te encontro aqui em 15 minutos? - disse com um sorriso delicioso e ao mesmo tempo safado.
- Talvez - respondi tomando um gole do meu drink que acabará de chegar - nos vemos depois.
Ao se distanciar meus olhos se focaram totalmente nas costas largas e na bunda de Alexandre. E o tal casal? Eles resolveram ir para algum lugar mais reservado imagino, já não estavam mais no mesmo lugar... 
Peguei minha bebida e fui para a área externa do salão, logo encontrei a área de fumantes onde permaneci durante exatos 13 minutos, o suficiente para acender um cigarro e me acalmar, antes que eu pulasse no pescoço de Alexandre

domingo, 6 de julho de 2014

Cigarros - I


Mas algo em mim - ou fora de mim - me arrastava para fora daquele quarto. Quando percebi já estava no banheiro segurando meu batom vermelho rubi, e na outra mão um perfume deliciosamente adocicado. Senti o gosto do batom em meus lábios, e meus cabelos estavam levemente cacheados, e isso me tornava uma mulher segura. A cor laranja das mechas caídas por minhas costas me tiravam a impaciência, me deixava calma e atraente. Joguei uma franja para o lado esquerdo enquanto ajeitava alguns detalhes nos olhos - cor mel com um fundo preto. Meu olhar era impactante, tanto que eu mesma sentia como um profundo ataque, golpe baixo e totalmente saudável. Confesso que meus olhos dizem mais que minha boca, mas também confesso que minha boca só consegueria algo naquela noite, atráves dos meus olhos - entenda da forma mais excitante que puder.
 meus cílios finalizavam uma maquiagem simples, sem exageros - a não ser a boca - minha boca chamava uma atenção que não conseguiria te explicar. O desenho perfeito e a cor mexia com minhas fantasias mais loucas - talvez as mais gostosas. Dei uma piscadela para mim mesma, e meu reflexo retribuiu um belo sorriso branco e cheio de dentes. Calcei meus sapatos pretos, arredondados, com uma fita preta no tornozelo. Não usava calça, apenas uma shorts de pano leve - seda - que me deixava muito sensual, era impressionante como minha bunda estava desenhada naquele pano claro, um tom palha lindo, sentia minhas pernas lisas e brilhosas perfeitamente moldadas com cheiro de baunilha. 
Ligeiramente vesti uma blusa bem decotada que deixavam meus seios incrivelmente lindos, arredondados de forma rígida, conseguia imaginá-los sem o sutiã, e isso me deixava orgulhosa dos meus médios seios. Meu busto era visivelmente brilhante, exposto e chamativo, acho que até - talvez-  poderia chamá-lo de provocante. Meus ombros tornavam tudo mais completo, finaliza a obra que eu estava enxergando. Estava com uma vontade imensa de transar e sabia que com meus sentidos tão aflorados, conseguiria alguém interessante para minha noite. 
Levantei-me e fui direto ao quarto, onde tinha um espelho maior com uma visão completa de mim. E sim, eu estava com minha auto estima lá em cima, meu ego estava onde ficam reis, e eu me sentia uma rainha completa, embora a necessidade de contato fosse estranhamente grande, uma faísca de insegurança bateu no fundo dos meus pensamentos. Não, sai! Vou ir atrás do que quero. Há tempos não me sentia de tal forma, tampouco - desculpe o termo - gostosa de tal forma que me embriagava entre olhadas e outras no espelho. Algo me impulsionava para fazer algo diferente, algo novo, algo que me arrependeria depois, mas de não ter feito antes! Quem sabe, a noite estava apenas começando e eu queria desperdiçar todo o tempo que gastei me arrumando com alguém. Peguei minha bolsa e logo que sai acendi um cigarro e nele ficou estampado o meu desejo de batom! O desenho que ficou marcado no cigarro me mostrava que minha noite seria intensa.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Game Over - O2

Não demorou muito e ele voltou, confesso que morri de vergonha por ter mexido no tal vídeo game:
- O que está fazendo ai hein?
- Hum... Tive curiosidade em saber o que estava fazendo antes de chegar!
- Você sabe jogar pelo menos?
- Confesso que tenho outras habilidades - disse como se as palavras deslizassem da minha boca, que iam em encontro ao pescoço dele.
- Você ficou linda assim, nessa posição, com esse controle... Uma delicia! - disse me olhando, me comendo com os olhos, me bagunçando da cabeça aos pés.
- Senta aqui, vamos jogar uma partida? - foi o necessário para ele novamente ficar apenas de cueca e nos meus braços.
Ele me deitou na cama e foi levando tudo muito rápido! Não, não poderia ser assim:
- Calma, vamos por etapas! - disse desviando minha boca da dele e o deixando com cara de nada - Quero jogar com você, te desafiar, um desafio bem atraente.
Li seus olhos que diziam que sim instantaneamente, num suspense louco pude perceber que ele cedia os pontos pra mim ao sentir minha boca passeando por suas coxas grossas.
- Vamos lá, como todo jogo o nosso também terá regras. E a regra número um é:

EU SOU A DONA DO JOGO, EU MANDO, EU AUMENTO E DIMINUO A DIFICULDADE DO JOGO, E VOCÊ SÓ PODE PARAR QUANDO EU QUISER QUE PARE.
Disse isso o encarando passando as mãos nos meus seios, ele apenas balançou a cabeça - sentiu que não estava brincando. Ele veio na minha direção e eu o parei imediatamente, coloquei minha mão no peito:
- O que você pensa que está fazendo?
- Quero te beijar, você está um tesão!
- Qual a parte do eu mando você não entendeu? - ordenei o empurrando sobre o lençol branco e alinhando o corpo dele com a cabeceira da cama. Ele ria enquanto acariciava seu pau e me desejava. Peguei uma faixa e cobri os olhos deles, agora ele não me via, apenas ouvia e sentia... 
Corri na cozinha, fui direto ao freezer para esquentar um pouco mais o nosso jogo. Entrei no quarto, e ele estava confuso, não sabia o que fazia e eu estava amando essa sensação de medo. 
Lentamente fui passando o gelo em seus lábios e pedi para que ele colocasse a língua para fora e a esfriei com o pequeno pedaço gelado que se derretia com a sua vontade descontrolada de me pegar de jeito. Desci o gelo pelo pescoço, enquanto com a outra mão eu acariciava seu pau. O gelo continuava a descer e toda aquela adrenalina finalmente estava chegando no inicio da segunda fase. Coloquei o gelo na boca e o abocanhei de um jeito insano, ele estava muito duro, e eu o chupava com muito tesão.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Game Over - O1

Subi as escadas do apartamento, e logo cheguei. Apartamento 13. Toquei a campainha e fui recepcionada por ele, apenas de cueca preta e barba - ela o vestia perfeitamente. Ele me cumprimentou com um beijo simples e apertou minha cintura com suas mãos grandes e macias. 
Ele me convidou a entrar e disse para eu ficar a vontade, me dirigi até a sala e me sentei no sofá cor de palha. Ele foi até a cozinha, pegar algo para bebermos, e voltou com duas cervejas:
- Te conheço bem? Acertei na cerveja?
- Cerveja? Acertou demais...
Trocamos algumas palavras mas logo ele ficou tímido e disse que iria colocar um shorts e uma camiseta:
- Não, você está lindo assim! - e estava lindo e uma delicia sem igual
- Mas então... você tem que ficar no mesmo estilo - disse com olhares safados para mim e claro que não neguei!
Me levantei fiquei de frente para ele, que estava sentado no sofá e levantei os braços... Ele passeou as mãos no meu corpo e subia num ritmo sensual. Trocamos sentidos,e quando estava de pé, tirou minha blusa. Fixou seus olhos em mim enquanto abria meu sutiã preto - o fez com apenas uma mão - não consegui me segurar e me aproximei do seu pescoço e mordi sua orelha:
- Se arrepiou? - disse rindo
- Como não me arrepiar com essa boca? - flertou comigo, lambendo meus lábios.
Insatisfeito, continuou a me despir... Arrancou minha saia e me deixou apenas de calcinha - não por muito tempo - na sala com quadros e livros espalhados por todo canto, aqui me deixava louca. 
Passamos alguns minutos nos aproveitando e ele disse que precisava pegar as cartas na portaria se não se esqueceria de resolver uns problemas que tinha, o deixei ir e fiquei esperando para me atirar sobre ele e realizar minhas vontades. Quando ele saiu pela porta, o silêncio se fez presente - não, não estava tudo em silêncio - fui para o quarto dele onde vi o vídeo game ligado. 
Olhei o jogo e vi que era conhecido, me senti capaz de vencer uma fase pra ele, mas antes... Me distribui na cama. Eu estava imaginando uma aventura louca com aquele controle! Peguei o controle e comecei a esbanjar tudo que sabia ali...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Porta aberta - O2

Encostei-me na porta do carro enquanto esperava minha vez. Ele passava seu dedo indicador na minha boca, e mordia os lábios. Em certo momento, percebemos que havia outras pessoas querendo participar da nossa brincadeira - sim, tinham uns homens nos olhando na janela - foi motivo para começamos a rir de verdade, mas éramos livres e o que eu mais queria era tê-lo dentro de mim, e sentir o toque sensível dele. Eu estava de shorts e ao abrir os três botões, tudo ficou mais fácil. Tirei o shots e estava ali, só de calcinha, deitada, apenas esperando. Ele passava a mão no meu corpo seguindo a mesma brincadeira que fiz com ele, por cima da calcinha, acariciava e me sentia " Ahhh, ser provocada não é meu forte ''
E
m certo momento, ele desviou-se da calcinha preta levemente transparente e colocou o dedo dentro de mim, eu estava muito excitada - molhada demais - e só ouvi o sussurro ''Molhadinha? Que delícia!''
Ele colocou mais um dedo, e dessa vez foi fundo, começou a me masturbar ali e eu fui cedendo todos meus gemidos a ele. Olhando fixamente para meus olhos, ele friccionava os dedos dentro de mim, enquanto com a língua, lambia meu clitóris - que estava firme de tanto tesão - minhas mãos aceitavam a condição, e encontravam-se com sua nuca e abusadas mexiam na barba dele com um toque de poder. Não demorei muito para gozar, e nesse momento, ele forçou mais ainda os dedos dentro de mim. Ele me deitou e levantou minhas p
ernas, se ajoelhou e começou a mexer com meu senso, tirou meu ar, devolveu todo tesão que havia acarrancado em segundos atrás.
Puxou minha calcinha para o lado, esfregou seu pau no meu clitóris e quando me penetrou "Ahhh'' lentamente forçava-o, até senti-lo completamente inteiro dentro de mim. Começamos a transar e quando ele estava prestes a gozar, acelerou o ritmo, tirando de mim o terceiro orgasmo daquela penetração - foi impressionantemente irreal - o espaço era pequeno, mas nunca tinha sentido algo do tipo, estava boquiaberta. A palma da mão dele estampava as marcas do nosso sexo na janela do carro. Para finalizarmos, ele apertou meu seio com uma das mãos e com a outra puxou minha nuca, apenas me deu um selinho e modiscou meus lábios. Nos arrumamos, nos vestimos e voltamos para o bar novamente, foi um prazer mágico.

Porta fechada - O1

Depois de longos beijos gelados na avenida movimentada, resolvemos então irmos para o carro, e lá deixarmos tudo mais íntimo. Ele abriu a porta para mim, e eu me sentei e esperei ele entrar pelo outro lado. Ao fechar a porta, não pensei duas vezes e o entreguei um beijo molhado, esqueci completamente de tudo que estava fora, ali era nosso espaço, nosso momento e ninguém tiraria da gente. Lembro que ele estava com uma camiseta polo e eu o puxava pela gola, e mordia seu pescoço... Nesse mesmo momento ele me olhou e nós rimos juntos ''Como seria possível tudo aquilo? Tão rápido?'' 
Quando senti realmente que as coisas estavam partindo para um rumo prazeroso, me esbanjei a ele. Seus dentes se faziam parte de mim, e meus mamilos esperavam o calor de seus lábios.
Passei minha boca no corpo dele, pelo peito, pela barriga e finalmente...
Abri o botão de sua bermuda, e abri o zíper com a boca. Ele encostou as costas no banco e eu o provocava com minha língua. Antes de tirar o pau dele para fora, acariciava-o com as mãos, para excitá-lo - mas ele já estava louco de tesão - eu cheguei a dar fortes beijos por cima da cueca mesmo, ele jogava a cabeça para trás e fazia carinho no meu cabelo - que mãos - eu estava louca por ele.
Abaixei sua bermuda, e comecei a beijá-lo... Passava meus lábios em suas maiores sensibilidades e sentia os arrepios que ele tinha, me arrepiam também. Em todos os lugares que me aproximava do corpo dele, era um sentimento diferente. Depois de brincar muito com ele, coloquei inteiro na boca e nessa hora ''Ahhh, que delicia'' ouvia seus gemidos e ao tirar bem devagar, senti que havia gozado ''Que sensação boa''
Eu engoli tudo, como recompensa do meu esforço e depois ganhei um beijo quente e delicioso.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Por entre palavras - O4

Ele me abraçou e eu fiquei de costas enquanto me beijava e buscava nosso capitulo mais vulgar. A barba me deixava mais confortável e excitada. Não precisava de mais nada, nós dois estávamos escrevendo de acordo com nossas sensações uma história toda nossa.
Ele segurou meu pescoço e me apoiei na prateleira do lado, inclinei-me para ficar confortável para os dois, senti sua mão na minha cintura, e um sussurro:
- Era isso que você queria então? - disse me penetrando lentamente...
- Huuum, sim! É o que eu mais quero - não conseguia controlar meus gemidos.
Eu já estava muito excitada, não demorei para gozar, pelo contrário, gozei só de senti-lo entrando em mim, era demais, a cada movimento sentia fundo a sensação que queria ter desde que o vi. Eu não podia gemer alto, mas um certo momento não consegui me segurar. Aquela era a melhor sensação que eu poderia ter naquela hora. 
Enrolou meus cabelos em sua mão e me puxava para trás, sabia que gostava daquela sensação de dor e prazer ao mesmo tempo, ele acelerou o ritmo e depois de alguns segundos gozou. Rapidamente ele me virou e me beijava com um prazer imenso. Me segurou pelas pernas e colocou sentada numa mesa ao nosso lado direito. Novamente me penetrou e agora sim, partilhávamos da mesma procura. Minhas pernas estavam presas debaixo dos braços dele, e suas mãos se fizeram novamente parte do meu corpo, me segurava pela cintura enquanto mordia meus mamilos por cima da roupa mesmo. Coloquei meus braços para trás e meus olhares o decifrava enquanto ele mordia os lábios e arrancava de mim alguns gemidos de prazer. Eu já estava no ápice do tesão que eu buscava, perdi as contas sobre as vezes que gozei enquanto ele me penetrava forte. 
Quando senti que ele estava próximo de gozar, pedi para que ele soltasse minhas pernas, ele não entendeu nada e até achou que eu o deixaria na mão. Nunca faria isso com ele, nunca mesmo e eu rapidamente me ajoelhei na frente dele e comecei a chupá-lo, ali pude ter total de certeza que ele se sentia numa história, dessas que se encontram na internet. Após boas lambidas e alguns beijos fortes, ele se deu o prazer de gozar. 
Olhei para ele com olhos armados com jeitinho de menina, e com o dedo indicador apontava para minha boca aberta já com a língua para fora. Claro que ele não resistiu e gozou dentro da minha boca, e depois de engolir tudo, me levantou e beijou meu pescoço, meu queixo, até chegar na boca.Sentir o gosto da nossa aventura foi demais! 
Abri minha bolsa e peguei a calcinha vermelha, a vesti novamente enquanto ele colocava sua camiseta. Tirei um espelho e meu batom vermelho da bolsa e enquanto ele ajeitava o cabelo, eu coloria meus lábios.
Nos despedimos ali com um abraço e não trocamos números nem nada '' uma pena '', foi apenas uma aventura que aconteceu nos contos mais secretos no fundo daquela biblioteca.

Por entre palavras - O3

Continuamos ali, nos beijando até que ouvimos alguém se aproximar, fiquei totalmente imóvel, não sabia o que fazer, ele vestiu a camiseta rapidamente e foi para a entrada, para ver se realmente estavam vindo na nossa direção e enquanto isso eu vestia minha blusa e corria para a outra sessão. Suspense. Ironicamente estava na sessão de suspense, onde o medo me corroía. 
E se alguém tivesse nos olhando? 
Ele me encontrou novamente, com um sorriso infame, uma alegria inesperada e sim, ele estava excitadíssimo:
- Quase fomos pegos, sua louca! - disse rindo, me dando um abraço apertado...
- Louca? Mas você gostou? 
- Sim, gostei, estou louco para terminar esse caso. Daria uma boa leitura...
- Pois vamos? - disse puxando ele para a mesma outra sessão, ainda contida, escondida e para nossa sorte vazia! Demos uma volta na biblioteca e percebemos que ali estavam presentes a bibliotecária, um senhora na sessão infantil e um rapaz lendo sobre Nietzsche. Corremos para a sessão de contos eróticos e lá fomos instantâneos. Ele já estava encantado com tudo aquilo, então já assumi a minha melhor posição dominadora. Enquanto eu o beijava, abri lentamente o zíper de sua calça, e acariciava-o com muita vontade. Para o sentir melhor, levantei meu joelho na altura de sua cintura, e enrosquei minha perna na dele, e me movimentava como se já estivéssemos transando. Em um certo momento ele parou, fechou a calça e disse que poderiam nos pegar. Estava totalmente aflito:
- Vamos para algum lugar melhor... - nessa hora meu tesão sumiu! Eu queria ali, aquela hora - é melhor, vão nos pegar!
- Não vão nos pegar, é só ficarmos quietos que nada vai acontecer - eu falei com tom manso para ele se acalmar.
- Vão sim, já suspeitam! Vamos? - retrucou soltando minha cintura.
Nesse momento eu me afastei e dei dois passos para trás, e já sabia o que fazer para ele aceitar o que eu tanto queria! Fiquei de costas para ele e delicadamente levantei minha saia - ele olhava como se fosse me devorar ali mesmo e continuei - coloquei o dedo nas laterais da minha calcinha e fui abaixando-a lentamente, quando ela estava na altura do joelhos o chamei para mais perto, e ele terminou de tirá-la para mim... Enquanto estava abaixado, ele beijou minha coxa, e levantou entregando a calcinha na minha mão. Eu a coloquei na bolsa e me joguei nos braços:
- Pronto, agora está mais fácil - o avisei abrindo novamente o zíper de sua calça.
- Você só pode ser um sonho - sussurrou em meu ouvido seguindo de uma mordida que arrepiou meu corpo todo.
Já estava quase tudo perfeito...

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Por entre palavras - O2

Segurei-o pela mão e o levei para o fundo daquela biblioteca que tinha cheiro das páginas mais antigas com leve toque de loucura. Chegando na sessão de contos, soltei sua mão devagar e o segurei pelo pescoço, querendo ou não eu estava louca para beija-lo. Aproximei meus lábios bem perto dos dele, mas não encostei, esperava que naquele momento ele me agarrasse com jeito dominador e me marcasse com seu melhor beijo, mas exitou...
Fui para o lado de lá, aguardei ele dizer algo e qualquer brecha seria o melhor momento para eu abusar daqueles lábios avermelhados e cristalinos.
Fui intensa, peguei uma cadeira próxima e me arrisquei a pegar o livro mais alto da prateleira mais longe de todos por perto, subi na cadeira e ao me esticar para alcançar o livro vi que ele não tirava o olhar das minhas pernas:
- Gosta?
- Hum... - respirou fundo - São...
- Digo do livro! - disse com olhos risonhos, safados!
- Ah sim, claro! Me atrai bastante - ressoou tímido e mais uma vez teve certeza que ali não era o lugar certo para tal trama - Podemos ir a outro lugar, se você quiser!
- Não, quero aqui! - disse descendo da cadeira e me colocando a frente dele
- Você tem medo?
- Não, eu tenho prazer... E o que eu mais quero agora é desperdiça-lo com você! - Segurei as mãos dele, fixei meus olhos em sua boca, enquanto deslizava minhas mãos até o seu peito, e ainda subindo, ao chegar no pescoço, aproximei meus lábios, e o beijei lentamente, até o sentir totalmente entregue a mim. Passei minha língua delicadamente em seus lábios, abusava de seu gosto inseguro se esvaindo aos meus pedidos. 
Certo momento, senti sua mão na minha nuca, mão grande com dedos compridos, mão macia que apertava meu pescoço e pressionava-me para dentro dele! Ele deixou o medo de lado, e desceu seus lábios para meu queixo, eu estava entregue ao prazer do lugar, com um cheiro nostálgico, parecia um sonho... 
Tudo começou a ficar muito rápido, tirei a camiseta dele e ele tirou a minha aproveitando-se do meu corpo, com rosto bem grudado ao meu. Meu corpo se encaixava perfeitamente nos contos de sua boca, na literatura de seu corpo, e a cada beijo a mesma palavra expressava o que eu sentia: tesão...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Por entre palavras - O1

- Você tem medo?

- Não, eu tenho prazer... E o que eu mais quero agora é desperdiça-lo com você.




Entrei na sessão de Romances e o vi lendo algo do tipo que me interessou, da mesma forma que teus lábios me lambuzavam e sua barba me tirava suspiros - nos meus sonhos, claro - eu soltava olhares como não tivesse ninguém por perto - e realmente não havia - eu o beijava com os olhos. 

Em certo momento, me aproximei e procurava uma aventura diferente, das que eu nunca tive, e nunca esperava ter.
Ele me olhava com olhos devoradores, como se soubesse meu desejo mas ainda sim, achava errado. Ele deixou o livro que estava olhando, chegou mais próximo e ao devolver o livro que eu estava olhando, propositalmente me permitiu sentir a temperatura da palma de sua mão, me virei rapidamente e nos olhamos durante alguns segundos até ouvir a voz baixa e sussurrada dele:
- Hum, me desculpe, me interessei por esse livro também.
- Ah, não se desculpe... O livro é muito bom se trata de amigos de infância quer foram cruelmente separados pelo destino mas eles são mais fortes do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de vingança - disse mordendo os lábios de forma provocadora como se fosse ataca-lo a qualquer momento - Gosta de ler o que?
- Gosto de romances quentes e eróticos, além de psicologia, estudar comportamento... Saber o que a pessoa pensa... - e cada palavra soava como um pedido para desfrutar prazeres juntos.
- Hum, tem uma forma mais fácil de compreender comportamentos. Quem sabe na próxima sessão, talvez...

terça-feira, 29 de abril de 2014

5:47 AM

Seu corpo? Eu já conhecia por inteiro. E naquela noite que se retirava eu apreciava também a textura e o sabor que ele tinha. Ele pediu para irmos além:
- Deixa eu te chupar? - com aquele olhar marcante a ponto de me jogar em delírios.
Não precisei responder, apenas me posicionei e aguardei o melhor orgasmo da noite.
Ele se aproveitava do meu corpo, e instantaneamente sabia o que fazer pra me levar para um outro plano. O toque de sua mão me arrepiava com uma intensidade que eu estranhava, não era normal aquele tesão todo, ou era?
Fiquei imobilizada, ele arrancava meus suspiros e com eles era possível escrever uma canção. Me tomava gemidos que formavam a mais delirante letra, em cada nota, o prazer era escutado. Nessa canção dançávamos alinhados, e nesse delicioso bailar de corpos nus, melodia dos corpos enrolados em sentidos fortes, o desejo era como um vibrato que se fundia em som. De prazeres obscenos eu estava entregue ao êxtase da paixão.



Senti então realmente sua língua, linguá louca, depressa, brincar com meu sexo molhado e assim tirar a minha boa postura. Senti levemente ele colocar os dedos em mim " Ahhh, isso está muito bom '' A cada segundo meu corpo vai se entregando mais e mais, até que finalmente consigo chegar na parte mais gostosa do prazer. Meu orgasmo tomou conta de mim, satisfeita daquela boca, porém não totalmente saciada. Então, eu o puxei e beijei arduamente em agradecimento. Deixava marcas nas suas costas com as minhas unhas e o tornava capaz de me pertencer. 
Naquele momento, eu só precisava senti-lo dentro de mim, já não aguentava mais esperar e ele como um garoto malandro, me provocava e provocava, colocava só o comecinho e tirava, junto arrancava minha sobriedade. E continuava me provocando, apertando meus mamilos rosados que já estavam excitados. Até que finalmente concluiu-se o que eu esperava. Começamos a transar no sofá, eu com minhas pernas sobre os ombros dele, e ele sempre que podia segurava meu cabelo e me controlava '' Isso, mais forte, está me deixando louca '' 
É tão bom ouvir os gemidos dele e quando finalmente gozamos juntos, me senti novamente caída de prazer. Parecia que meu corpo tinha vida própria e eu não conseguir raciocinar com tanto prazer que estava tendo. Foi um prazer louco banhado pelo nascer no sol.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

4:04 AM

Finalmente sozinhos e juntos, sentados no sofá, começamos a nos beijar como pela primeira vez. Ele se colocava sobre mim e eu o sentia completamente. Minha boca se perdeu em algum momento, e logo chupadas e mordidas estavam presentes entre nós. A marca dos meus dentes deixavam sua pele avermelhada, e aquilo me enlouquecia. 
Ainda não sei o que ele tem, mas sei que envolvia um poder sobre mim que o que ele pedisse eu faria. Em certo momento ele se posicionou sobre mim, beijava meu pescoço e sua barba era cúmplice principal dos meus arrepios. Tirei minha blusa, e logo ele tirou minha camiseta. Com apenas uma mão abriu meu sutiã, e eu o parabenizei por isso. Ele voltou a me beijar, até dar um passo maior, apertava meus seios e mordiscava meus mamilos. ''Ahh, que delicia!''. Descia e de forma saborosa passava seu peito sobre mim e deslizava com a barba sobre minha barriga. Minha mente já estava longe, eu só pensava no momento que realmente começaríamos a transar.
D
eixei de brincadeira, me ajoelhei em sua frente e ali comecei a sentir a melhor sensação do mundo. Eu tinha ele pra mim. Eu o lambia lentamente, para ele sentir uma das formas mais alucinantes de levar a um prazer indescritível. Brinquei, deixei bem molhado, para de vez abocanha-lo de forma rápida, e o mais interessante é a textura extremamente sensível, a cada toque, a cada lambida um movimento inescapável 
Dei continuidade com movimentos um pouco mais fortes, porém, delicados. Brincava com a cabeça do pau dele, que é a parte que mais gosto. Passei a língua de forma carinhosa e dei continuidade no meu prazer. Coloquei novamente na boca, dessa vez por inteiro, e ao tirá-lo desfrutava o seu sabor com a língua rodando por ele. O ápice do meu tesão estava em receber o olhar misterioso dele, sobrancelhas levantadas e boca moldada no prazer. Meu desejo aumentava em poder puxa-lo pela barba, e beija-lo sem condições lógicas, apenas com insano desejo de saboreá-lo

terça-feira, 22 de abril de 2014

Laranja - O4

Ali, entregamos mais do que deveríamos. A noite estava apenas começando, e eu já estava no meu terceiro orgasmo! O suor dos braços deles se misturavam com os meus, da mesma forma que nossos prazeres eram expostos.
Resolvermos então ir para o carro que estava a do outro lado da rua, próximo ao bar que agora tocava Sweet Dreams, subimos de mãos dadas e passamos por quatro carros. Ao chegar próximo ao dele, a vontade me provocou, e eu empurrei ele em direção a um portão, provavelmente uma garagem.
Estávamos próximos um do outro, neguei um beijo:
- Vamos brincar um pouquinho antes? Fica quieto, não vale mexer a boca! - ele deu uma risada alta, de deboche - Shiiiiiiiiu! A regra é o silêncio, quieto e parado!
Delicadamente comecei a passar minha língua nos lábios rosados dele, enquanto minhas mãos seguravam as dele. Ele respirava profundamente e eu lentamente colocava minha língua dentro de sua boca até chegar a encontro com a língua dele. Rapidamente ele tentou me beijou:
- Não, esse não foi o combinado! Se tentar algo mais uma vez, eu paro! - disse com cara de provocadora 
- Ahhhhhhhh, que vontade de te pegar de jeito que estou! Mas vai lá, eu vou ter minha vez nisso.
Antes que ele terminasse a falar, voltei a beija-lo, mas dessa vez pelo pescoço, a cada mordida um gemido mais prazeroso. Abri o primeiro botão de sua camisa preta, e olhei pra ele com olhos matadores. Quando abri totalmente sua camisa, a vontade me obrigou a encenar um novo orgasmo. Passava minhas mãos em seu peito e o arranhava como se eu estivesse no ápice de uma transa louca:
- Não consigo mais me segurar! 
- Consegue sim! Não vai segurar se caso eu fizer isso. - disse abrindo mais um botão, mas agora o da calça jeans. 
Nesse momento ele segurou meu braço forte, tirou minhas mãos da calça, e com a outra mão segurou meu pescoço. Segurou meu pescoço com uma força que me deixou assustada, se aproximou e disse em sussurros:
- Você está me deixando louco essa noite! Vamos para algum lugar mais confortável?
Aceitei a condição, entramos no carro e lá já estava traçado um rumo novo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Laranja - O3

Realmente o que eu sentia estava superando expectativas, não imaginei que seria assim. Num momento qualquer ele para, frisou no tempo, não me beijava, não me acariciava, apenas olhava minha boca, e eu li aqueles olhos de um jeito saboroso à ponto de deixá-lo realmente excitado. 
Estávamos numa esquina de frente para o um bar, conseguíamos ouvir apenas o solo de guitarra:
- '' Do me, baby '' Não teria música melhor! Conhece? - Disse como se a música descrevesse nossa noite
- Não conheço - ele me interrompeu, queria que eu á conhecesse então - 
- Ouve " Here we are in this big old empty room , Staring each other down, U want me just as much as I want U, Let's stop fooling around " 
- E por que estamos perdendo tempo assim? - eu disse confiante e ele me olhou surpreso, embora tenha gostado da ideia.
Nos afastamos um pouco mais da movimentação da cidade iluminada, e entramos num lugar escuro. Confesso que não estava preocupada, tampouco apreensiva. Antes que eu pudesse acariciar, ele me virou, segurou meus pulsos com uma das mãos e com a outra puxou meu cabelo, na mesma hora senti minhas pernas balançarem:
- Espero que seja o que você quer! - ouvi tal sussurro e respondi com um gemido intenso - Já entendi!
Ele me segurava com firmeza, e não me deixava escapar. Com mãos atadas no asfalto não conseguia pensar em mais nada além do prazer. O tom vermelho do semáforo só me alertava que ali era o lugar certo para o que eu queria.

domingo, 20 de abril de 2014

Laranja - O2

...Depois daquelas palavras, comecei a guiar aquelas mãos por mim. A cada centímetro, cada espaço uma nova sensação. Comecei com a mão esquerda, passei o seu dedo indicador nos meus lábios que já estavam umedecidos, logo o queixo; pescoço. Com carinho apertou meus ombros que me arrepiaram - e ele percebeu o arrepio, riu - adiante, passou suas mãos em meus braços e ao chegar em minhas mãos, as beijou! Sucessivamente, segurei aos mãos novamente e as coloquei em meus seios, as caricias foram algo que me excitaram de uma maneira confusa, não consigo descrever, descemos para a barriga e ele dispersou, usando apenas uma mão para abrir o zíper da minha calça. Nossos olhos se encontraram com a troca de sorrisos devassos e a partir dai deixei tudo por conta dele. 

Laranja - O1

Ao longo da noite, saímos do bar por volta das duas horas da manhã, alegres como amigos de longa viagem. Ao caminho ele segurava minha mão com uma delicadeza inconfundível, não sabia se correspondia ou me deixava levar por sua sedução. Exitei. Soltando suas mãos macias, comecei a massagear meus cabelos jogando-os de lado e por fim prendendo no alto da cabeça:
- Adoro seu cabelo! A cor, a maciez, o comprimento. Seria uma pena se eu bagunçasse-o! - disse me prensando contra a parede de uma rua qualquer.
- Nem pense nisso, não encoste no meu cabelo! - segurei na hora a mão que vinha em direção a minha nuca me arrepiando da cabeça aos pés - O cabelo não! 
- Tudo bem, então deixa eu sentir teu cheiro, tua pele - me disse com lábios no em meu pescoço e cada palavra, cada sussurro me atraia mais. 
- Façamos um trato! Você me beija e eu coloco suas mãos no lugar onde elas devem ficar!
Ele deu um sorriso irresistível, uma malicia louca passou em nossas cabeças naquele momento! Enquanto ele me beijava, mantinha minha boca parada. Não a movia. Deixava ele promover uma sensação em mim de querer beijá-lo. Ele parou, sentiu que havia algo errado, eu, acariciando sua barba, perguntei o porquê:
- Por nada, estou adorando! Só quero que conheça bem minha boca antes de saber o que consigo fazer com ela - nesse momento ouvi um gemido insensato.
- Não acredito que está conseguindo me excitar tanto essa noite. 
Nota sobre aqueles lábios: Que lábios!




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Texto extra - O1

Incessantemente. Sentir você. Sinto assim! Prazer é a melhor coisa dessa noite
Logo entendo que nada mais importa além de nós. E a cada gemida de prazer é fácil saber que tenho a cada segundo um arrepio que soa medo! Olho para os olhos dele, mas o olhar está longe, talvez no outro que ultrapassar nossa linha! Engraçado, o beijo tem sabor de loucura e com um toque de adrenalina:
"- Shiu, espera um pouco, tem gente... "
De risos maldosos com pretensões aguçadas que passam pela minha mente:
"- Tudo bem, eu espero... " respondo com olhos fixos acariciando-o. 
E ele? Ele apenas solta risos acanhados, enquanto a minha vontade me consome. Já não olho para os olhos dele, e agora estou pronta pra deixá-lo louco. 
Aos poucos ele vai ficando menos tímido, sua mão está entre meus cabelos e a cada sentido, um arrepio novo, novo sentido a cada instante. De repente, um susto, o medo presente novamente, ahhh! Volto a olhar para os olhos dele:
"- Se quiser que eu pare, eu paro! " - digo com tom provocante, sabendo da resposta, na verdade não precisei ouvir nada, os olhos responderam por ele.
Nosso beijo já virou mania, mão na nuca, carinho na barba, lábios molhados, línguas em sintonia, dançantes, vibrantes, como melodia, olhos fechados, semblantes risonhos e a cada mordida posso sentir mais vontade de continuar o que estava fazendo...

domingo, 13 de abril de 2014

Canção do prazer - Part.II

Na sua volta, senti uma vibração enlouquecedora! Senti a melhor sensação de todos os tempos, ele trazia consigo as mãos geladas, que deslizavam meu corpo me deixando excitada a ponto de querer ataca-lo. 
Em leves movimentos se aproximava das minhas sensibilidades, me tornou propriedade. Senti com aquela pedra de gelo todas minhas vontades esvaindo-se em prazer. E eu pedia mais, a cada instante. Não precisei ter pressa, aconteceu na simplicidade do toque. Em segundos, entrei num outro estado, e ele percebeu, me olhava com olhos matadores, que me tornavam única e desejada. 
O gelo derretia na suavidade da minha pele, pelas minhas costas, até ele acabar com o pouco de sanidade que eu tinha: Seguiu todo percurso com beijos fortes, e que me deixaram entregue totalmente para ele. Só voltei para meu corpo quando ouvi ele dizendo: " Podemos começar? " e eu com olhos fechados apenas balança a cabeça afirmando e mordendo os lábios para deixá-lo a vontade de me tornar dele.

Canção do prazer - Part.I

Nunca pensei em sentir algo assim. Nunca mesmo. Digo nunca, principalmente por não saber se realmente senti - suspiros - não poderia ter sido melhor.
Nossos sentidos se entrelaçaram em paixão insana, em tesão. No primeiro toque pude sentir a música que soava de seu peito. Minhas mãos já não me obedeciam, só acompanhavam o ritmo. Tal intensidade se mostrou no toque dos lábios, e os lábios molhados de prazer percorriam a pele que ia se arrepiando conforme os beijos que tomaram outra direção!
Não consegui me segurar, a força da vontade foi maior! Nossas mãos estavam em compassos perfeitos, a cada batida, um desejo louco de pertencer aos seus sonhos. 
Num perturbador silêncio, vejo ele saindo da cama, e eu congelei, não sabia o que iria acontecer. E um surpreende ato me derruba em prazer ...

terça-feira, 11 de março de 2014

Algo contínuo sobre ilusão

Deitados naquele nosso aconchego, segui meus pensamentos, e deixei a prosa acontecer da maneira mais sútil. Fiz dos meus, amigos dele e ainda mais, fiz dele meu amigo, e o nosso começo estava ali estirado ao chão junto com nossas roupas. É estranho imaginar como tudo aconteceu tão lentamente, e em momentos me peguei pensando " Por quê?". Por que não consigo mais parar de pensar em você? Por que não esqueço teu cheiro e teu suor em mim? Por que os dias mais calmos, são aqueles que sinto sua respiração? De insana paixão está virando sentimento fraco, ilusão e nada mais

segunda-feira, 10 de março de 2014

Não sei o que é amor hoje

Entenda que nunca será uma questão de amor, e sim de vontades. Não é simplesmente gostar, é paixão e a grande diferença é: Saber receber tratos e assinar contratos, não só com a permanência da tinta e sim com a insana certeza que foi feliz.
Paixão pode nascer e nunca se tornar amor. Amor pode nascer sem ter tido tempo de experimentar a paixão. Mas o que importa mesmo é ter coragem de apostar, recomeçar, arriscar, persistir e, a despeito de todas as provações, resistir e manter-se dedicando. 
Amor de verdade, com o vai-e-vem da paixão, é refazer as escolhas e relembrar-se do que é bom. É olhar nos olhos do outro e ainda se encontrar aqui e aí!

Delirante realidade

Entramos num lugar diferente de todos que eu possa ter ido antes, e por mais medonho que fosse, não me assustei e muito menos neguei entrar e me entregar. Tocava uma música calma, e em todos os momentos eu só queria beijá-lo com toda a vontade que acumulei durante a semana e assim sentia uma necessidade de dizer o que eu realmente sentia, me calei!
Subimos no elevador, e nos abraçamos, como se fossemos amigos de anos. No quarto andar estávamos calmos, entramos no quarto quietos, pendurei minha bolsa num canto qualquer, e o que eu mais queria era ouvir palavras que me deixassem a vontade, e tais como ouvi, soando da boca pequena dele da forma mais graciosa que poderia.
O toque foi supremo, o sentimento que estava sentindo ali, foi além dos meus sentidos, a respiração controlada e os arrepios ao pé do ouvido. Em questão de segundos a entrega dos dois se confirmou no toque dos lábios, o gosto da boca, o carinho no corpo, e a textura da barba foi uma ilusão.

Nota: Paixão



A paixão é uma atração física, uma emoção, um sentimento impulsivo que pode gerar sintomas e sensações, alguns desses sintomas são:

- as pupilas dos olhos se dilatam

os batimentos cardíacos ficam acelerados
a temperatura corporal aumenta
o rosto pode ficar vermelho
a pressão sanguínea tende a aumentar
as mãos tornam-se frias, suadas e trêmulas
a boca fica seca
há alterações no funcionamento do estômago e sente-se o clássico “frio na barriga”
há uma maior “queima” de gordura
o nível de açúcar (glicose) no sangue aumenta
há maior quantidade de adrenalina no sangue
a imunidade tende a aumentar.


Proteção Serena

A vida realmente é algo engraçado, que me faz pensar inúmeras vezes em certo e errado, amor e ódio, e principalmente cumplicidade. Há tempos não sentia algo forte pulsando de um jeito suspeito a ser chamado de mera carência, porém, há tempos não sentia a livre forma de ser feliz em tão pouco tempo!
Indiferente de como estar e como agir, o amor só entra na vida dos mais abalados, dos menos necessitados, é a forma que a vida tem de jogar seu jogo e sentir-se subliminar o suficiente para mandar em suas marionetes aqui, nessa terra de amores mau acabados e bons términos aceitos com um simples aperto de mão. 
Sinto que existe muito a ser explicado mas aqui deixo uma história que acontece a cada instante no coração de quem aceita o sofrimento, sofrimento de amor, o amor com dor, e a dor da ilusão de um dia ser realmente feliz

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Dias iguais

E quando a bobagem de ser louca é aceita por você mesmo... Opa, bobagem não, e não é ser louca: É ser simplesmente atento as coisas mais simples e bobas, aos fatos que fazem feliz e ao toque da brisa mais suave.
Nesses dias iguais, as manhãs são alegres ao receber teu " bom dia " e enquanto leio a simples mensagem, é como se a luz se fizesse presente e forte, e árdua, e simples, e complexa, e extramente necessária.
Nas tardes, só penso em te dizer meus fatos, o que fiz, o que farei, o que almocei, e o que quero - quero estar com você, quero estar perto, sentir seu suor, sentir seu cabelo, sua barba, a boca pequena, sentir - e quando acho que estou realmente enlouquecendo, mais uma mensagem me faz sorrir, e esse sorriso é o que fica estampado pro resto da escuridão, e quando chega a noite eu só me calo ao sentir seu " durma bem " 
Mesmo assim, a despedida não é certa, te vejo nos meus sonhos, imaginando nosso primeiro abraço, nosso primeiro beijo, e como seria se nada disse tivesse acontecido. É loucura conhecer o doce dos teus lábios e a calma do teu peito, é loucura sentir teu cheiro e ainda mais teu sabor, a loucura mais serena e simpática, não assusta, simplesmente acalma

Quer ser meu ''amigo''?

Silêncio. Não escuto nada, não entendo nada, e não quero nada. 
Shiu, silêncio. Apenas sinto... 
Quando se começa algo, deve-se começar de uma forma apetitosa, sobretudo, de uma forma que entendam o motivo pelo qual escrevo isso aqui! Pois eu abro meus momentos de solidão a quem aprove isso, nada de emoção, nada de romance, apenas uma história, que corroí meu corpo.
Me sinto sozinho na maioria das vezes, você pode ser uma boa companhia, caso não pense, e sinta e sofra, sem harmonia.

Nota: Insanidade

Palavra derivada de sanidade. Sem sanidade. Sem senso. Sem pensar.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Apresentação: Insana Paixão

Apresento-lhe umas das histórias mais indiferentes que possa ter ouvido, não se trata apenas de uma paixão, tampouco loucura. Trata-se de almas que se põem juntas ao mesmo passo na dança, dança que queima, que invade, ao mesmo toque, a única doçura singela tão eloquente quanto a que se cria por essas palavras. Nada além de amores impossíveis com um querer aguçado por delírios insanos, nada além de desejo, nada além de morte e vida paralelamente seguidos por caminhos interligados, quebranto-me apenas em palavras, e que faça-se criar rumo ao que te apresento