domingo, 17 de agosto de 2014

Cigarros - IV



Ao nos aproximarmos da porta principal, passou em minha cabeça a cena do casal que me seduziu, seria muito errado se eu o agarrasse ali mesmo? Sim, seria! Pois continuei a andar para o salão com as luzes apagadas e vários flashs na batida da música. Alexandre tinha uma das mãos em minha cintura, eu conseguia sentir os seus dedos bem próximos a minha bunda - sim, eu estava gostando, fazer o que? Em determinado canto próximo a parede pedi para pararmos - claro que seria ali que eu o agarraria contra a parede - e ali ficamos nos mexendo no ritmo da música. Eu estava louca para beijá-lo e então comecei a atentá-lo, talvez ele se tocaria e partisse para cima de mim sem que eu precisasse me jogar nos braços dele.
Eu me mexia bem devagar, a música era sensual e me ajudou muito nessa tentativa de sedução. Eu levantei meus braços e os abaixei singelamente com as mãos em meu corpo, mordia os lábios e olhava diretamente para sua boca - e ai? que hora ele me agarra? - jogava meus cabelos de um lado para o outro enquanto me virava de costas para ele e deslizava as mãos pelas paredes, abaixava e levantava em movimentos leves e mínimos.
Finalmente ele percebeu minhas intensões e começou a me acompanhar, passou a mão por minhas coxas enquanto eu voltava a minha postura correta, com esse seu primeiro toque minhas pernas amoleceram. Num reflexo rápido acompanhando a música ele me virou, e me olhou nos olhos - isso - seu olhar sacana me provocava com os desejos mais insanos que eu poderia ter. Ele colou meu corpo no dele, e passeava suas mãos no meu corpo desde a nuca até o fim das costas. Quando sua barba se fez presente no meu pescoço, foi como ter encontrado o paraíso - sempre soube que o paraíso cheirava bem, mas ele estava espetacular - sem querer soltei um gemido ousado demais. Nosso ritmo era impactante, nossas vontades as mesmas, mas algo nele o segurava para não me beijar. Talvez ele não gostasse de coisas em público como tinha dito de inicio, ou talvez o problema fosse eu. Eu sabia que tímido, ele não era, impossível. Eu o puxei pelo pescoço e aproximando os lábios de seu ouvido sussurrei ''Vou beber algo'' ele afirmou com a cabeça e continuou por ai, cheguei ao balcão e pedi uma dose de Jagger Maister, rapidamente bebi, joguei a cabeça para trás, e balancei o pescoço, junto com a bebida me veio coragem também.
Voltei para Alexandre e quando eu o vi, as luzes começaram a se apagar, senti a necessidade de provocá-lo, quando ficamos frente a frente as luzes se apagaram por completo. Coloquei minhas mãos em suas coxas e apertei levemente, subi um pouco as mãos e enquanto uma seguia as costas largas, a outra finalmente sentiu o volume daquela calça, imediatamente ele segurou minhas mãos - merda, merda, merda, merda - e sussurrou em meu ouvido:
- Porque está fazendo isso?
- Eu quero te beijar! - disse sem nenhum pingo de vergonha, apenas queria prová-lo!
- Hummm, e acha que vai conseguir?
- Você não quer?
- Quero, quero muito - disse me grudando em seu corpo - mas eu disse que só faria, quando você implorasse - ele me virou contra a parede e me tirou um gemido alto - pede, quero que implore.

Filho da puta, cai facinho no plano dele, mas eu não estava em condições de negar nada.


- Eu quero te beijar, permita-me? - disse em quanto as luzes voltavam ao normal - eu quero muito te beijar - apalpei levemente seu pau que já estava um pouco excitado.
Nesse momento ele levantou minha perna na altura de sua cintura, e com a outra mão abriu o botão de sua calça. Prendi minha perna na dele quando não senti seu toque em minha coxa. Alexandre enrolou meu cabelo em sua mão e puxou para trás, eu só conseguia ver as luzes e o teto escuro daquele salão, recebi leves mordidas em meu pescoço e fiquei molhada no mesmo instante. Ele guiou minha mão para apalpá-lo novamente, imediatamente comecei a senti-lo cada vez mais duro
- Haja normalmente, não quero ser expulso - sussurrou em meu ouvido enquanto abria o zíper de sua calça e enfiava minha mão dentro de sua cueca.
Pude sentir sua pele quente, e a grossura de seu pau em minha mão. Aquilo estava delicioso, e eu queria muito transar com ele:
- Deixa eu sentir você agora deixa - ele falava com um tom muito safado e gostoso - você está deliciosa demais - disse deixando nossos corpos sem espaços, ele estava totalmente colado em mim.
Ninguém conseguia ver a calça aberta, mas podiam imaginar claro, eu o estimulava e ele me sentia totalmente excitada e molhada por ele:


- Eu quero transar com você
- Eu também quero!
- Mas eu quero agora
- Vamos para algum lugar então
- Shiiu, eu quero aqui e agora!

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