segunda-feira, 10 de março de 2014

Delirante realidade

Entramos num lugar diferente de todos que eu possa ter ido antes, e por mais medonho que fosse, não me assustei e muito menos neguei entrar e me entregar. Tocava uma música calma, e em todos os momentos eu só queria beijá-lo com toda a vontade que acumulei durante a semana e assim sentia uma necessidade de dizer o que eu realmente sentia, me calei!
Subimos no elevador, e nos abraçamos, como se fossemos amigos de anos. No quarto andar estávamos calmos, entramos no quarto quietos, pendurei minha bolsa num canto qualquer, e o que eu mais queria era ouvir palavras que me deixassem a vontade, e tais como ouvi, soando da boca pequena dele da forma mais graciosa que poderia.
O toque foi supremo, o sentimento que estava sentindo ali, foi além dos meus sentidos, a respiração controlada e os arrepios ao pé do ouvido. Em questão de segundos a entrega dos dois se confirmou no toque dos lábios, o gosto da boca, o carinho no corpo, e a textura da barba foi uma ilusão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário